As exportações da China reagem em fevereiro, porém suas importações
permaneceram modestas atingindo a minima desde o ano 2000; o crescimento das
exportações chinesas para os Estados Unidos foram os mais altos do ano e a
melhor performace para os últimos 18 meses
na zona do Euro, mas ainda fraca demais para intervir no desempenho sustentável
da economia mundial, segundo “reportagem
de Koh Gui Qing e Xiaoyi Shao”. A
decizão do governo chinês em abrir as portas a capitais estrangeiros causa otimismo
ao investidor, porém os reguladores do
mercado de capitais da China limita em até 10% o total das ações comercializadas,
para que não haja um inchaço da economia local, e para que o governo não perca
o controle da sua produção; hoje essa participação é pouco maior que 1% do
capital externo. A abertura para
investidores estrangeiros beneficiará o mercado do continente oferecendo maior
demanda por ações e títulos, segundo estrategista do Crédit Agricole CIB Dariusz Kowalczyk. Analistas sugerem
que haverá um aquecimento na demanda global para 2013., segundo afirma em
reportagem Simon Rabinovitch em
Pequim. Wen Jiabao, primeiro
ministro chinês afirmou esta semana que a China deverá crescer 7,5% no ano de
2013 com uma inflação prevista para 3,5%; com um déficit fiscal de US$ 132,8
bilhões (1,2 trilhões de Iuanes) representando 2% do PIB.
Nos Estados Unidos que acaba de se
safar do abismo fiscal, começa a sofrer com então “sequestro fiscal”; que seria
o corte de gastos do governo para conter o aumento do déficit fiscal negociado
no acordo do “abismo fiscal”. Os cortes do governo formarão um efeito
ondulatório onde os gastos do governo diminuem, mas tambem diminiu o dinheiro
circulante, diminuindo o emprego, caindo a demanda, o que forçará a curto praso
gastos governamentais maiores que antes. Haverá uma devastação no renascimento
de novas vagas de trabalho, o que causará um atraso em baixar a taxa de
desemprego de 7,9 para 6,5 onde poderia haver um equilíbrio da taxa de juros
segundo almeja o Federal Reserve, ainda incorrerá no risco de manter o país
mergulhado em uma amarga recessão.; pois deixará de tributar a receita do
emprego e gastar com ações sociais, conforme diz Financial Time 2013 Limited.
Em meio a esta crise interna aumenta o rumor de crise externa armada com a
Coreia do Norte, com declarações acaloradas de ambas as partes. Este episódio
desfavorece os Estados Unidos recuperar seu fôlego financeiro permitindo que
focos de desagrado externo tomem proporções globais atingindo a confiança dos
propensos investifdores.
Na Eurozona a cordialidade entre os
países parece estar se arrefecendo aos poucos devido ao plano de austeridade
defendido pela chanceler alemã Angela
Merkel e apoiada na íntegra pela Inglaterra; enquanto que países como
Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália agarram-se aos ajustes propostos pelo
BCE para que toda zona do Euro volte ao equilíbrio. As eleições sempre trasem
alguma desconfiança misturada com suspense; o que é fato na Itália onde o
partido de centro esquerda conquistou a maioria da câmera baixa do parlamento
do país e não a maioria do senado o que seria necessário para governar com
total apoio. Ítalia deve tomar medidas drásticas para equilibrar suas finanças
e dentro desse aspecto sugere até mesmo seu desligamento do Euro, a fim de ganhar
competitividade. Haverá uma consequência desastrosa para toda Zona do Euro com
uma decisão desse aporte, o que poderá causar efeito retroativo para a
Itália principalmente, segundo Rainer Bruederle candidato do partido alemão dos Democratas Livres para o próximo
pleito daqui a sete meses; disse em um talk show na semana passada; considerado
comentário desqualificado por Joachim
Poss, vice lider do partido oposicionista democrata de centro esquerda na
Alemanha, conforme reportagem de Annika
Breidthardt - edição por Stephen Brown e Angus MacSwan. Mario Draghi presidente do BCE prevê um
PIB com a contração de 0,5% no ano de 2013, crescendo !% em 2014 e não 1,2% da
previsão anterior. Na França Jean Marc
Ayraut, primeiro ministro, vê a necessidade do governo cortar gastos na ordem
de US$ 6,5 bilhões (5 bilões de Euros) no ano de 2014 para conseguir equilibrar
as contas públicas até 2017; porém Ayraut afirma que será uma reforma
estrutural ambiciosa nos ministérios e suas agências, conforme informações da Dow
Jones. A Eurozona amarga uma recessão pior que a prevista por analistas;
atingindo os 17 países da UE. Christine
Lagarde, diretora do FMI acredita que a fraca recuperação da economia
mundial poderá repercutir de forma positiva na Eurozona para os países que
atingiram seus objetivos de equilibrar suas finanças, como é o caso da Irlanda
que deverá ser um dos poucos países da UE com crescimento positivo do PIB em
2013.
O PIB do Brasil em 2012 teve um crescimento de
0,9%, A pior performace desde 2009, apesar de todos os esforços do governo para
proporcionar o aquecimento econômico do país, sua inflação ultrapassou em 1,34%
além do previsto, com uma taxa da Selic em 7,25% figurando a menor de sua
história. Geraldo Alckmin,
governador de São Paulo afirma em entrevista para Dow Jones: “As medidas do
governo para impulsionar o consumo e a demanda não foram seguidas por políticas
para melhorar a competitividade e modernizar a economia, concluindo que o
Brasil se tornou caro antes de se tornar rico.”
Rico e caro o Brasil hoje está na rota do
investidor externo que enxerga na situação de equilíbrio da América Latina como
o caminho certo e seguro para o seu capital. A preferência pelo Brasil não se dá
por acaso, e sim pelo fato de o país estar em uma posição de liderança na América
Latina, com sua economia equilibrada e em condições melhores que o resto do
mundo, ainda que seja os demais emergentes. Brasil possui parcerias saudáveis
com todo o continente, especialmente com as duas maiores economias do planeta.
Conforme o IBGE de 27 ramos pesquisados o Brasil
apresentou expanção em 18 no mês de janeiro, o que corresponde com as
espectativas de que o ano de 2013 será uma ano melhor para a economia
brasileira que crescerá em torna de 3,5% segundo as perspectivas do governo. As principais influências para o crescimento foram registradas
por veículos automotores (4,7%), interrompendo perca de 4,5% desde novembro de
2012; refino de petróleo e produção de
álcool (5,2%), máquinas e equipamentos (5,7%), farmacêutica (5,6%) e material
eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,5%); outras
contribuições relevantes vieram do setor
de calçados e artigos de couro (13,8%), produtos de metal (3,3%), outros
produtos químicos (1,5%), mobiliário (8,5%), metalurgia básica (1,9%) e alimentos
(0,8%).
Desta maneira o Brasil apresenta boas
condições para que os investidores externos voltem a aplicar no país; e assim
surge a oportunidade dos grandes negócios,
como informou o Jornal Folha de São Paulo de quinta feira: “A gestora de
recursos da GP Investimentos, o fundo Equity Internacional, do investidor Sam
Zell, e a Hemisfério Sul Investimentos apresentarão proposta formal até dia 22
de março para aquisiçlão da Alphaville Urbanismo da Gafisa.”
O
Carrefour deixou alguns países como: Indonésia Colômbia e Malásia, conseguindo
2,8 Bilhões de Euros numa estratégia de capitação financeira para alavancar o mercado na
Europa, que sofre com a crise, e ganhar espaço entre os emergentes Brasil e China. O maior varejista
do mundo pretende dispôr para inverstimento entre 2,2 a 2,3 bilões de Euros em
2013. Os analistas entendem que a maior parte deste montante será destinado à
América Latina que tem apoiado no fraco desempenho da Espanha e Itália
atordoados pelas medidas auteras da Eurozona, segundo informa a Reuters.
Fernando Pimentel Puga, economista
chefe do BNDES, afirmou que os investimentos para o próximo quatriênio
correspondente entre 2013 e 2016 serão na ordem de R$ 3,80 trilhões, com ênfase
ao setor de logística do qual compõe transporte rodoviário, ferrovias, portos e
aeroportos, solidificando o setor da infraestrutura. Os investimentos
aumentaram 29% comparado ao ultimo periodo, o que elevará cerca de 124% a
capaciada do setor e os investimentos terão a probabilidade de dobrar nos próximos
anos garantido pelo motor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
ocorre o crescimento ameno da economia como um todo devido muitas empresas
estarem com seu nível de endividadento elevado e estarem em momento de controle
da alavancagem, até mesmo um cuidado tomado prevenindo os efeitos da crise
européia e dos Estados Unidos se espalharem pelo globo.
O Brasil poderia
deslanchar melhor em seu desenvolvimento se não preocupasse em proteger-se
demais de qualquer coisa vinda do exterior; ou seja o país é entre os emergentes
o mais fechado do para a inovação tecnologica trazida pela mão de obra estrangeira.
Um levantamento feito pela Hays destaca a rigidez do mercado de trabalho sendo
a principal dificuldade na contatação de profissionais estrangeiros; segundo Juliano Ballarotti diretor da
consultoria Hays com base em pesquisa do The Global Skills Index 2012. Empresas
brasileiras buscam mao de obra qualificada na Espanha e Portugal insatisfeitos
com o salário ou desempregados devido a crise da Eurozona. Segundo Hays o
profissional brasileiro sai dos cursos de formação desconectados da realidade
prática das necessidades do serviço a ser executado. Ballarotti destaca que o
Brasil precisa flexibilizar a entrada de profissionais estrangeiros sem erro da
ameaça aos profissionais domésticos.
Fontes para pesquisa complementar:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1242173-producao-industrial-cai-25-em-janeiro.shtml
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/03/07/taxa-de-desemprego-grega-cai-pela-primeira-vez-desde-2008.htm
http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2013/03/coreia-do-norte-ameaca-eua-com-ataque-nuclear-preventivo.html
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,alckmin-brasil-se-tornou-caro-antes-de-se-tornar-rico,1005166,0.htm
http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/10-noticias-para-lidar-com-os-mercados-nesta-quinta-feira--11http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/03/07/carrefour-diz-que-nao-planeja-nenhum-ipo-no-brasil.htm