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quinta-feira, 27 de junho de 2013

A fuga da jibóia



          Há uma chácara no município da cidade de Abadiânia Velha no estado de Goiás, próximo a Anápolis a qual frequentei várias vezes, Aconteceu que em determinado tempo estava desaparecendo filhotes das galinhas, cocás chegando mesmo a sumir filhotes da gata que havia parido naqueles dias, bem como outros animais pequenos. Todos imaginavam que seria alguma ave de rapina, tipo gavião; mas nenhum exemplar desses estava se mostrando naqueles dias  e os sumissos geralmente ocorriam nas noites o que não é comum para estas aves e as corujas da região  forão consideradas pequenas para capturar os animais que sumiram. Tentou-se fazer armadilhas que sempre se mostraram ineficazes, mesmo porque não se podia saber ao certo o que estava acontecendo com os pequenos animais. Em uma das caçadas de “tatu” que se fazia naquele tempo, um dos caçadores viu em um dos buracos de ‘tatu” uma cobra de tamanho volumoso; mas temendo não a espantou, e quando chamou ajuda, a mesma havia desaparecido na mata. Todos ficaram espertos com a cobra até que descobriram se tratar de uma “jibóia”, cobra sem veneno, mas carnívora e caçadora de animais de pequeno porte, sobretudo filhotes indefezos. Em uma determinada tarde essa serpente apareceu desavisadamente  na casa e quando pecebeu que havia gente no local, já estavam em sua perseguição cinco homens armados com paus tentando cercar a tal cobra. A “jibóia” vendo-se em aperto correu de uma lado a outro, e em todo canto e saída que ela encontrava, logo estava lá alguém com um porrete na mão a sua espera, sem poder dar botes ou fazer investidas devido a tantos caçadores tentou entrar dentro da casa, pelo que a cadela “pastor alemão” não permitiu; resolveu contornar a casa numa fuga desesperada; mas lá estava outro caçador, voltou correndo pelo mesmo caminho que havia tentado seguir aos fundos da casa e passou de frente a um dos caçadores deixando-o para traz; viu a mata ao longe e correu a fim de alcançá-la, havia uma distância razoável até a chegada na mata, então a cobra acelerou o máximo que podia, e os caçadors todos com paus nas mãos tentando alcá-la, parece que o desespero da jibóia era tanto que ela conseguiu tomar a dianteira a uma distância de uns cinco metros à frente dos homens, ela resolveu olhar para traz sem mesmo diminuir a sua velocidade. Enfim a mata estava próxima quando a cobra olhou novamente para traz e aqueles homens já estavam a quase dez metros atrás, todos tiveram a mesma sensação de imaginar que se a “jibóia” tivessae um braço e mãos, ela o levantaria e daria um tialzinho aos caçadores.

Onofre Neto
Empresário, economista, empreendedor e consultor de investimentos imobiliários.


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