Em
noites quentes há sempre a possibilidade que apareça em ambientes bem
iluminados a presença de insetos voando e batendo-se em paredes, luzes, teto,
chão ou chocando-se com pessoas. Eles adoram voar para lá e para cá
enroscando-se nos cabelos das pessoas e principalmente nos cabelos de mulheres amedrontadas
e escandalosas.
Assim
sendo o fato aconteceu em um templo de uma igreja em reunião de culto de
domingo à noite, ainda no início da pregação; o sol já havia posto no horizonte
emprestando seus últimos raios a trazer uma nostalgia à cidade. Nesse momento
já escuro, as luzes do interior do templo convidavam os insetos a entrarem no
ambiente; um ilustre besouro em seu vôo certeiro atravessa uma das generosas
janelas do templo e dá início à sua curta jornada de bate e volta sem direção
definida.
Notou-se
vôos razantes pelo salão lotado, sendo ambiente para 700 pessaos sentadas; ele
voava indo e vindo em zig zags constantes sem que encontrasse algum impedimento
na trajetória; às vezes enroscava aqui e ali nos cabelos de mulheres as quais
respondiam com o costumeiro grito agudo; às vezes trombava com a face de
outros, mas continuava em seu vôo atrevido em busca da luz.
Este
zig zaguear durou em média cinco (05) longos minutos; o culto estava perturbado
com a movimentação do inseto, que causava gritaria, inquietação e
intranquilidade no local; todos estavam atentos aos vôos do besouro, em
detrimento da palavra proferida pelo orador da noite.
Notava-se
também que os vôos do inseto eram geralmente largos e sempre retos até um
impacto qualquer que o fazia mudar a direção; foi quando o besouro rumou seu
vôo para tráz do salão, onde havia um homem em pé no corredor jundo a uma das
janelas da construção; este cidadão observou a trajetória desse vôo fatídico;
calculou rapidamente a velocidade e direção; levantou imediatamente sua mão
direita abrindo-a bem; aguardou o impacto daquele inseto agitador; capiturou-o
fechando a mão ao impacto e imediatamente desalojando o besouro para fora do
recinto atravéz janela mais próxima.
O
homem não havia percebido ainda que o olhar de todos perseguiam o besouro e ao
notarem a ação rápida e eficiente a que ele se dispôs; todos unisönicamente
silenciaram cerca de um a dois segundos, fitando atentamente aquele homem; para
logo a seguir gargalharem descontroladamente por cerca de um minuto inteiro;
quando se refizeram das gargalhadas o pastor agradeceu no púlpito o feito da
ação eficaz daquele homem contra o besouro agitador, dando andamento mansamente
à ministração.
Onofre Neto
Fato ocorrido em um culto
dominical da Igreja Fonte de Vida situada na Av Goiás quase esquina com a Av
Brasil em Anápolis Goiás, nos idos anos de 2001.
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