BRASIL É O TERCEIRO MAIS PROCURADO PARA INVESTIMENTO GLOBAL E O QUARTO
PARA INVESTIDORES EUROPEUS
A crise mundial vai ficando cada dia mais, para trás segundo alguns especialistas, baseados em números das empresas de pesquisa que usam os mais variados índices disponíveis
Olhamos atentamente para a situação global e enxergamos que momentos angustiantes passaram, mas se incidirmos situações do momento entenderemos que ainda não escapamos da crise e nem mesmo diluímos seus efeitos nos blocos economicamente ativos.
Observando os Estados Unidos, a maior economia do mundo, percebemos que no início de 2013 haverá uma grande discussão interna para o aumento da capacidade de endividamento do país, e na carona dos debates estarão problemas internos como a reestruturação fiscal, lei de imigração e controle da violência, incluindo maior rigor na autorização para portes de armas de fogo; que se arrastam a anos e veem se agravando; poderá ser o início do fim da crise ou o mergulho de mais quatro anos em depressão. O ambiente melhorou somente porque o presidente reeleito tem agora a experiência do primeiro mandato para negociar as questões que estarão em pauta, o que poderá permitir uma melhor desenvoltura econômica após concluído o processo de discussões, elaboração das leis e por último votação de leis que permitirão a liberdade do desenvolvimento econômico dos EUA.
Voltando para a Europa, entendemos que a Grécia necessitará de novos empréstimos o que determinará que os países membros da União Européia ampare seu membro combalido, não esquecendo que Espanha, Itália entre outros também sofrem com a crise e precisarão de Euros para reorganizarem suas contabilidades. Nesta ótica aparece o Reino Unido determinando a necessidade de austeridade nas aplicações do dinheiro de todos os membros; caso não ocorra essa disposição; se fará um referendo em que o Reino Unido possa desmembrar se da União Européia. Como vemos, tal ameaça poderá ser o início do fim de uma crise na Europa ou mesmo o mergulho em um grande poço onde não se sabe onde é o fundo.
Ao visualizar o Oriente Médio, percebemos que suas revoltas violentas estão longe do fim; e por assim dizer está prestes a angariar parte do globo e seus capitais ativos envolvidos naquela situação de guerra civil.
China a maior potência ascendente vem desacelerando sua fome de crescimento a fim de equilibrar suas contas, e embora continue forte, haverá uma diminuição o que implicará que seus parceiros econômicos igualmente decrescerão.
Enfim; temos economias prontas para o crescimento as quais estão suspensas aguardando uma variedade de posições e acontecimentos no início de 2013 para deslancharem seus projetos de crescimento.
Nesse cenário o Brasil continua sendo um dos países mais propícios a receber investimentos externos, devido suas condições favoráveis; aparecendo na terceira posição na preferência dos investidores globais e quarta posição entre dos europeus; para tanto podemos apenas dizer sem afirmação qualquer que 2013 tem um bom cenário para voltar a crescer; porém previsto apenas em vontades isoladas de empresas espalhadas pelos continentes é impossível determinar que fatalmente acontecerá o aquecimento da economia local e global, ou ainda que o mundo mergulhará em crise recessiva.
Economista, empresário, empreendedor e consultor de investimentos imobiliários