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segunda-feira, 11 de março de 2013

BRASIL NA ROTA DOS GRANDES INVESTIMENTOS


         

         









     As exportações da China reagem  em fevereiro, porém suas importações permaneceram modestas atingindo a minima desde o ano 2000; o crescimento das exportações chinesas para os Estados Unidos foram os mais altos do ano e a melhor performace para os últimos 18 meses  na zona do Euro, mas ainda fraca demais para intervir no desempenho sustentável da economia mundial, segundo  “reportagem de Koh Gui Qing e Xiaoyi Shao”. A decizão do governo chinês em abrir as portas a capitais estrangeiros causa otimismo ao investidor,  porém os reguladores do mercado de capitais da China limita em até 10% o total das ações comercializadas, para que não haja um inchaço da economia local, e para que o governo não perca o controle da sua produção; hoje essa participação é pouco maior que 1% do capital externo.  A abertura para investidores estrangeiros beneficiará o mercado do continente oferecendo maior demanda por ações e títulos, segundo estrategista do Crédit Agricole CIB Dariusz Kowalczyk. Analistas sugerem que haverá um aquecimento na demanda global para 2013., segundo afirma em reportagem Simon Rabinovitch em Pequim. Wen Jiabao, primeiro ministro chinês afirmou esta semana que a China deverá crescer 7,5% no ano de 2013 com uma inflação prevista para 3,5%; com um déficit fiscal de US$ 132,8 bilhões (1,2 trilhões de Iuanes) representando 2% do PIB.
Nos Estados Unidos que acaba de se safar do abismo fiscal, começa a sofrer com então “sequestro fiscal”; que seria o corte de gastos do governo para conter o aumento do déficit fiscal negociado no acordo do “abismo fiscal”. Os cortes do governo formarão um efeito ondulatório onde os gastos do governo diminuem, mas tambem diminiu o dinheiro circulante, diminuindo o emprego, caindo a demanda, o que forçará a curto praso gastos governamentais maiores que antes. Haverá uma devastação no renascimento de novas vagas de trabalho, o que causará um atraso em baixar a taxa de desemprego de 7,9 para 6,5 onde poderia haver um equilíbrio da taxa de juros segundo almeja o Federal Reserve, ainda incorrerá no risco de manter o país mergulhado em uma amarga recessão.; pois deixará de tributar a receita do emprego e gastar com ações sociais, conforme diz Financial Time 2013 Limited. Em meio a esta crise interna aumenta o rumor de crise externa armada com a Coreia do Norte, com declarações acaloradas de ambas as partes. Este episódio desfavorece os Estados Unidos recuperar seu fôlego financeiro permitindo que focos de desagrado externo tomem proporções globais atingindo a confiança dos propensos investifdores.
Na Eurozona a cordialidade entre os países parece estar se arrefecendo aos poucos devido ao plano de austeridade defendido pela chanceler alemã Angela Merkel e apoiada na íntegra pela Inglaterra; enquanto que países como Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália agarram-se aos ajustes propostos pelo BCE para que toda zona do Euro volte ao equilíbrio. As eleições sempre trasem alguma desconfiança misturada com suspense; o que é fato na Itália onde o partido de centro esquerda conquistou a maioria da câmera baixa do parlamento do país e não a maioria do senado o que seria necessário para governar com total apoio. Ítalia deve tomar medidas drásticas para equilibrar suas finanças e dentro desse aspecto sugere até mesmo seu desligamento do Euro, a fim de ganhar competitividade. Haverá uma consequência desastrosa para toda Zona do Euro com uma decisão desse aporte, o que poderá causar efeito retroativo para a Itália  principalmente, segundo Rainer Bruederle candidato do partido alemão dos Democratas Livres para o próximo pleito daqui a sete meses; disse em um talk show na semana passada; considerado comentário desqualificado por Joachim Poss, vice lider do partido oposicionista democrata de centro esquerda na Alemanha, conforme reportagem de Annika Breidthardt - edição por Stephen Brown e Angus MacSwan. Mario Draghi presidente do BCE prevê um PIB com a contração de 0,5% no ano de 2013, crescendo !% em 2014 e não 1,2% da previsão anterior. Na França Jean Marc Ayraut, primeiro ministro, vê a necessidade do governo cortar gastos na ordem de US$ 6,5 bilhões (5 bilões de Euros) no ano de 2014 para conseguir equilibrar as contas públicas até 2017; porém Ayraut afirma que será uma reforma estrutural ambiciosa nos ministérios e suas agências, conforme informações da Dow Jones. A Eurozona amarga uma recessão pior que a prevista por analistas; atingindo os 17 países da UE. Christine Lagarde, diretora do FMI acredita que a fraca recuperação da economia mundial poderá repercutir de forma positiva na Eurozona para os países que atingiram seus objetivos de equilibrar suas finanças, como é o caso da Irlanda que deverá ser um dos poucos países da UE com crescimento positivo do PIB em 2013.
O PIB do Brasil em 2012 teve um crescimento de 0,9%, A pior performace desde 2009, apesar de todos os esforços do governo para proporcionar o aquecimento econômico do país, sua inflação ultrapassou em 1,34% além do previsto, com uma taxa da Selic em 7,25% figurando a menor de sua história. Geraldo Alckmin, governador de São Paulo afirma em entrevista para Dow Jones: “As medidas do governo para impulsionar o consumo e a demanda não foram seguidas por políticas para melhorar a competitividade e modernizar a economia, concluindo que o Brasil se tornou caro antes de se tornar rico.”
Rico e caro o Brasil hoje está na rota do investidor externo que enxerga na situação de equilíbrio da América Latina como o caminho certo e seguro para o seu capital. A preferência pelo Brasil não se dá por acaso, e sim pelo fato de o país estar em uma posição de liderança na América Latina, com sua economia equilibrada e em condições melhores que o resto do mundo, ainda que seja os demais emergentes. Brasil possui parcerias saudáveis com todo o continente, especialmente com as duas maiores economias do planeta.
Conforme o IBGE de 27 ramos pesquisados o Brasil apresentou expanção em 18 no mês de janeiro, o que corresponde com as espectativas de que o ano de 2013 será uma ano melhor para a economia brasileira que crescerá em torna de 3,5% segundo as perspectivas do governo. As principais influências para o crescimento foram registradas por veículos automotores (4,7%), interrompendo perca de 4,5% desde novembro de 2012;  refino de petróleo e produção de álcool (5,2%), máquinas e equipamentos (5,7%), farmacêutica (5,6%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,5%); outras contribuições  relevantes vieram do setor de calçados e artigos de couro (13,8%), produtos de metal (3,3%), outros produtos químicos (1,5%), mobiliário (8,5%), metalurgia básica (1,9%) e alimentos (0,8%).
       Desta maneira o Brasil apresenta boas condições para que os investidores externos voltem a aplicar no país; e assim surge  a oportunidade dos grandes negócios, como informou o Jornal Folha de São Paulo de quinta feira: “A gestora de recursos da GP Investimentos, o fundo Equity Internacional, do investidor Sam Zell, e a Hemisfério Sul Investimentos apresentarão proposta formal até dia 22 de março para aquisiçlão da Alphaville Urbanismo da Gafisa.”
       O Carrefour deixou alguns países como: Indonésia Colômbia e Malásia, conseguindo 2,8 Bilhões de Euros numa estratégia de  capitação financeira para alavancar o mercado na Europa, que sofre com a crise, e ganhar espaço entre os  emergentes Brasil e China. O maior varejista do mundo pretende dispôr para inverstimento entre 2,2 a 2,3 bilões de Euros em 2013. Os analistas entendem que a maior parte deste montante será destinado à América Latina que tem apoiado no fraco desempenho da Espanha e Itália atordoados pelas medidas auteras da Eurozona, segundo informa a Reuters.
       Fernando Pimentel Puga, economista chefe do BNDES, afirmou que os investimentos para o próximo quatriênio correspondente entre 2013 e 2016 serão na ordem de R$ 3,80 trilhões, com ênfase ao setor de logística do qual compõe transporte rodoviário, ferrovias, portos e aeroportos, solidificando o setor da infraestrutura. Os investimentos aumentaram 29% comparado ao ultimo periodo, o que elevará cerca de 124% a capaciada do setor e os investimentos terão a probabilidade de dobrar nos próximos anos garantido pelo motor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); ocorre o crescimento ameno da economia como um todo devido muitas empresas estarem com seu nível de endividadento elevado e estarem em momento de controle da alavancagem, até mesmo um cuidado tomado prevenindo os efeitos da crise européia e dos Estados Unidos se espalharem pelo globo.
       O Brasil poderia deslanchar melhor em seu desenvolvimento se não preocupasse em proteger-se demais de qualquer coisa vinda do exterior; ou seja o país é entre os emergentes o mais fechado do para a inovação tecnologica trazida pela mão de obra estrangeira. Um levantamento feito pela Hays destaca a rigidez do mercado de trabalho sendo a principal dificuldade na contatação de profissionais estrangeiros; segundo Juliano Ballarotti diretor da consultoria Hays com base em pesquisa do The Global Skills Index 2012. Empresas brasileiras buscam mao de obra qualificada na Espanha e Portugal insatisfeitos com o salário ou desempregados devido a crise da Eurozona. Segundo Hays o profissional brasileiro sai dos cursos de formação desconectados da realidade prática das necessidades do serviço a ser executado. Ballarotti destaca que o Brasil precisa flexibilizar a entrada de profissionais estrangeiros sem erro da ameaça aos profissionais domésticos.

Fontes para pesquisa complementar:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1242173-producao-industrial-cai-25-em-janeiro.shtml
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/03/07/taxa-de-desemprego-grega-cai-pela-primeira-vez-desde-2008.htm
http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2013/03/coreia-do-norte-ameaca-eua-com-ataque-nuclear-preventivo.html
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,alckmin-brasil-se-tornou-caro-antes-de-se-tornar-rico,1005166,0.htm
http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/10-noticias-para-lidar-com-os-mercados-nesta-quinta-feira--11http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/03/07/carrefour-diz-que-nao-planeja-nenhum-ipo-no-brasil.htm



Onofre Neto
Empresário - Anápolis - Goiás - Brasil
Economista (UEG);
Empreendedor ; Turismo - My Travel and Cash - www.mytravelandcash.com/members/Master.aspx;
Consultor de investimentos imobiliários ( free lancer );

quarta-feira, 6 de março de 2013

BRASIL NA LISTA DO INVESTIMENTO GLOBAL

Brasil sobe na lista global de investimento estrangeiro
Em 2003 o País era o 15º na lista e em 2012 passou ao 4º lugar (EUA - China - Hong Kong), em 2013 caiu para a 7º e 2014 na 6º posição voltando a 4º lugar em 2015 atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia.
O cenáro econômico global induz a pensar no ano de 2013 mais estável; isso porque o temido abismo fiscal norte americano foi ajustado e o calote de países europeus endividados foram evitados. Anexo a isso existe a máxima de que o risco de investimentos está mais próximo do mercado desenvolvido, uma vez que pela primeira vez na história o valor nominal da soma do PIB dos emergentes ultrapassará o valor do PIB dos países desenvolvidos.
Os estrategistas do Grupo Santander entendem que apenas 14% dos investimentos em carteira são destinados aos emergentes, o que determinará um realocamento do portifólio dos investidores globais, uma vez que segundo estimativas, os mercados emergentes terão 2/3 do crescimento econômico global nos próximo 5 anos, segundo Jesus Gomez, estrategista da América Latina e head da área de research da região.
Essa nova realidade da estrutura global favorece a migração do capital de investidores dos países desenvolvidos em busca dos emergentes, que embora mais arriscados, muito mais lucrativo. Nessa ótica surge o mercado Latino Americano que nos últimos dois anos caminhou abaixo da média global no mercado de ações sendo sub-valorizados, sub-recomendados e sub-estimados – segundo Jesus Gomez - portanto, tudo aponta para uma boa reação do mercado de ações da América Latina tenha crescimento acima da média global no ano de 2013.
Com essa nova estrutura global sendo a tendência para o futuro, surge os olhares dos investidores para os emergentes; e na ponta da lista de países emergentes, figura o Brasil como principal foco e prioridade em investimentos para o ano de 2013, bem como a realocação para o futuro dos investimentos globais. Este entendimento sugere o Brasil porque a crise que atinge o globo tem sido absorvida pelo país de forma amadurecida e com um menor impacto que as demais nações. É exatamente por isso que o Brasil deu um salto da preferência do investidor externo de 15º em 2003, para o 4º em 2012. Devido a eventos de proporções globais, naturalmente haverá maior interesse pelo Brasil dos investidores externos nos próximo 3 anos o que cocretizará uma melhor performace para que o país tenha o  desenvolvimento sustentado.
Onofre Neto
Economista (UEG);
Consultor de investimentos imobiliários (www.imobiliariaresidencia.com.br);
Veja também:BRASIL VAI CRESCWER EXPONENCIALMENTE - 29/07/2015.