PARÁ, DIVIDIR PARA MULTIPLICAR

DIVISÃO DO PARÁ;

DIGA SIM AO DESENVOLVIMENTO DO NORTE BRASILEIRO

Pará, Tapajós e Carajás fazem parte do projeto de redimencionamento dos limites geográficos do estado do Pará, e verdadeiramente não compreendo a razão política de não querer a divisão do estado do Pará; especialmente sobre alegação de corrupção, uma vez que as cidades contarão com a mesma quantidade de vereadores e prefeitos e basicamente cada região contará com mesmo numero de deputados estaduais e federais. Claro que teremos senadores representando aquela região, o que é obvio e por isso mesmo a tendência é desenvolver a região uma vez que terá alguém representando o estado novo; a mesma coisa acontece com referencia ao governador. Evidentemente teremos gastos administrativos para fazer funcionar a maquina governamental, nada de gastos exuberantes que ultrapassem os benefícios dos recursos redimencionados para a região. O Brasil passa por momentos decisivos, espera-se que os estados latifundiários tenderão a desaparecerem do mapa brasileiro e surgirão estados menores, mais fortes e participativos das soluções de problemas brasileiros. Segue anexo um artigo sobre o que os religiosos estão pensando a respeito do assunto, pense voce também sobre a questão e participe do blog deixando sua opnião com referencia ao que pensa da divisão do estado do Pará e deixe os argumentos do por que de sua posição. Com respeito a todos que manifestaram ou não a sua posição, mas a minha opnião sobre desenvolvimento sustentado tem como objetivo administrar onde os braços alcançam.

Onofre Neto - Economista e consultor de investimentos imobiliários no Brasil - (0620 9327-4008

Católicos e evangélicos defendem a divisão do estado do Pará

A separação traria desenvolvimento econômico para a região dizem os religiosos

"O Estado do Pará está passando por um período muito delicado onde sua população irá votar sobre a criação de outros dois estados Carajás e Tapajós. Os líderes religiosos da região começaram a incentivar os fiéis a votarem no sim nos programas eleitorais.

Tanto bispos, padres e pastores estão falando sobre o tema nos cultos e missas, dizendo que a separação do estado irá trazer um milagre econômico e social. Até comissões de pastores e líderes evangélicos já se mostraram favoráveis a criação de Tapajós e Carajás.

Mas até o momento a Igreja Católica do Pará não divulgou sua opinião formal sobre o assunto, por esse motivo cada religioso deve seguir o pensamento que bem entender sobre essa divisão que será decidida através de um plebiscito.

O bispo da Diocese de Marabá, dom José Foralosso, é favorável porque acredita que a criação dos estados vai beneficiar a população. “Aqui, a presença do Estado está ausente. Pelo tamanho do Estado, pelas distâncias. Não sentimos uma solução dos problemas”, disse ele que comanda um rebanho de aproximadamente 700 mil pessoas distribuídas em 27 paróquias de 17 municípios.

Outro líder religioso que é a favor da divisão é o presidente da Assembleia de Deus de Marabá, pastor Sales Batista. No comando de 120 congregações ele pediu para que 112 pastores pregassem abertamente defendendo a criação de Carajás e Tapajós.

“Nós falamos de Deus (nos eventos criados para falar sobre o tema) e aproveitamos também para falar dos problemas da região, falta de médicos, estradas. Falamos de saúde, educação. Nós precisamos ter um governo mais próximo”, explicou o pastor Sales Batista. “Mas não fazemos politicagem”, friza".

http://noticias.gospelprime.com.br/catolicos-e-evangelicos-defendem-a-divisao-do-estado-do-para/

PS.: Este foi o primeiro movimento que contou com a ação de todos os envolvidos da região, mas com certeza quando o povo puder refletir melhor e sem o bairrismo regional, possivelmente os resultados serão diferentes.

Veja este comentário:

•  Denunciar/marcar como spam  - Newton Cavalcanti

  Abaixo Assinado pela Emancipação das Regiões do Tapajós e Carajás
  
  Excelentíssimos
  
  Saudações em nome de todo o povo do Oeste e Sul do Pará
  Somos um povo cheio de confiança e coragem que há anos esperamos por nossa independência.O que muitos afirmavam ser interesse de meia dúzia de políticos que queriam lucrar com a divisão do Estado do Pará, revelou-se o desejo de mais de 90% da população de Tapajós e Carajás. Ora, pedimos, considerem se é lógico afirmar que Belém e entorno representa a vontade de todo o Pará?
  O sentimento que ficou é que já estamos irremediavelmente separados. A divisão territorial apenas servirá para consumar esse fato.
  Acreditamos piamente que a parte verdadeiramente interessada nesta divisão é tão somente a que anseia pela divisão, pois se uma região se sente prejudicada e pede independência, como então a outra que tem interesse em continuar a explorar irá aprovar essa divisão?
  Segundo dados publicados pelo IDESP, tomamos conhecimento ficaram bem claras as causas de todos esses problemas que estão acontecendo em nossa região: enquanto que na região do Novo Pará são investidos 83,1%, para a região do Tapajós sobram 5,4% e para a região do Carajás 11,5%. Os gastos públicos chegam a 87,9% No Novo Pará, já nas regiões do Tapajós e Carajás, os gastos são de 4,1% e 8,0% respectivamente.
  E agora? Como podemos afirmar que há justiça quando a maior parte das riquezas minerais de nosso Estado saem de uma região tão pobre como Carajás?
  Senhores, sabemos como é triste ver nossos conterrâneos na TV implorando por uma passagem para ir até a Capital porque no interior o tratamento de saúde é precário. Por falta de atendimento médico, muitos morrem nos corredores de hospitais. Nos postos médicos têm dias certos para sermos atendidos e têm dias que nem tem.
  Quem já passou pelas nossas rodovias conhece o risco de ficar atolado e sofrer um assalto, sem contar os caminhões que capotam por causa dos buracos.
  Nas cidades as ruas ficam intrafegáveis e em vários pontos quando chove, torna-se impossível sair de casa. Nos lugares onde tem asfalto só se vê buracos. As calçadas não existem mais. Aqui pedestre tem que andar junto dos carros pelo meio da rua.
  Nas escolas e faculdades nossos alunos sofrem com a greve porque os educadores não são valorizados e não recebem o quanto merecem. Para agravar a situação, muitos colégios estão em estado precário, com problemas elétricos e salas e carteiras caindo aos pedaços.
  Para fazer concurso público temos que nos deslocar de nossa cidade para fazer prova na Capital. Devido a esse problema muitos acabam por não se inscreverem, pois não tem como ir até o local da prova.
  É triste e lamentável saber que o Pará possui agora o vergonhoso título de Estado mais violento do Brasil, pois não há polícia nas ruas e as viaturas muitas vezes não têm combustível.
  Nós, povo da região Oeste e Sul do Pará, estamos cansados de reclamar devido ao descaso e abandono que, infelizmente, por falta de humanismo, muitos que estão de fora, na capital, não conseguem enxergar. Na Capital afirma-se que o Pará é de todos, Será que é de todos mesmo?
  Por nos julgarmos excluídos é que não dá mais pra nos considerarmos paraenses e clamamos pela emancipação.Ao termino do último plebiscito pessoas se olhavam com tristeza, o coração apertado e os olhos cheios de lágrimas. As vozes embargadas pelo choro e a dor que representava a injustiça cometida com milhares de inocentes que só querem ter uma vida mais digna. Mas nossa esperança não se perdeu, pois acreditamos que nesse lugar de abandono ainda há lugar para a justiça.
  Os signatários,